A quantidade de médicos no Brasil cresceu 2.301% entre 1950 e 2022. De acordo com a Demografia Médica de 2023, entre 2000 e 2022 o número de profissionais passou de 1,41 para 2,69 médicos por mil habitantes. Nesse período, a população médica cresceu 70,3%, o que representa um acréscimo de 225.290 profissionais. Parece muito, mas comparado com os dados da União Europeia, 4,05 médicos por mil habitantes, o Brasil ainda precisa formar muitos profissionais na área.
Atualmente estima-se que no Brasil existam 390 faculdades de medicina e pouco mais de 573 mil médicos ativos em todo o país. Dentre essas faculdades, 80% são redes de ensino privadas e a grande maioria delas está localizada nos principais centros urbanos e capitais brasileiras. Nem mesmo no Sudeste, região com os melhores indicadores, as faculdades alcançam de forma suficiente as cidades interioranas.
Retirado do site oficial do Governo Federal, o dado de 2020 mostra a densidade da oferta de vagas de graduação em Medicina segundo as Unidades de Federação do país:

A partir do mapa, é possível perceber a desigualdade regional das faculdades de medicina no Brasil, que evidencia uma forte concentração de cursos no Sudeste e no Sul e a limitada presença do ensino principalmente na região Norte.
A Faculdade Serra Dourada Altamira, localizada no interior do estado do Pará, tem o compromisso de levar ensino superior de excelência às comunidades que mais precisam. E a Faculdade Serra Dourada de Lorena, mesmo situada em São Paulo, está no interior do estado, região na qual ainda há grande carência de médicos.
Relacionada à ausência de faculdades de medicina em cidades afastadas dos grandes centros, a distribuição de profissionais da área também é muito desigual. A maior proporção de médicos está aglomerada no Sudeste, enquanto o Norte e o Nordeste apresentam os piores índices:
- Norte – 1,65 médicos por 1.000 habitantes
- Nordeste – 2,09 médicos por 1.000 habitantes
- Sul – 3,12 médicos por 1.000 habitantes
- Centro-Oeste – 3,28 médicos por 1.000 habitantes
- Sudeste – 3,62 médicos por 1.000 habitantes
Qual a previsão para os próximos anos?
Segundo a Demografia Médica de 2023, produzida pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB), a previsão é que o Brasil contará com 1 milhão de médicos formados até 2035.
O mercado da Medicina segue em constante expansão e apresenta inúmeras oportunidades de atuação para os novos profissionais, especialmente em áreas inovadoras e em regiões do país que mais precisam de atenção médica, os municípios menores e mais afastados das capitais, como as unidades da Trivento Medical School em Altamira e Lorena (Serra Dourada).
E apesar do alto investimento, o retorno também é rápido se comparado com outros cursos. A Medicina se mantém com os melhores índices de empregabilidade e remunerações iniciais no mercado de trabalho. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 94,3% dos médicos estão empregados no país, contrastando com a média de 56% em outras graduações. E a remuneração inicial na área possui médias salariais de R$12.450,00, contra R$3.890,00 em outras profissões. Esse patamar elevado justifica a grande procura pelo curso, além do prestígio social que acompanha a profissão.
Mudanças na área
Com os avanços tecnológicos, as mudanças sociais e as novas necessidades da população, o mercado médico se transformou e impulsionou o surgimento de novas especializações e modalidades de atendimento.
Um exemplo disso é a telemedicina, regulamentada durante a pandemia, que hoje já responde por 15% das consultas realizadas no país e deve crescer 25% ao ano, segundo a Associação Brasileira de Telemedicina. Em resposta a essa tendência, a Trivento oferece telemedicina em suas Unidades, buscando acompanhar as novidades da área a fim de oferecer o melhor ensino possível aos seus estudantes.
Além disso, a saúde mental, que é um tópico de grande foco em nossa matriz curricular, tornou-se uma prioridade e a demanda por profissionais especializados aumentou 300% na última década, impulsionada pelo crescimento dos casos de ansiedade e depressão.
Diante desse cenário, a alta empregabilidade em oposição ao déficit de profissionais no interior evidenciam que a formação médica precisa evoluir para atender às novas realidades. Com 8 mil vagas ociosas de Medicina de Família e Comunidade no SUS, a ausência de médicos nesta área se configura como um empecilho para a interiorização da saúde.
Tendo isso em vista, faz-se necessária a expansão de faculdades de Medicina para os interiores do país. Por esse motivo a Trivento se posiciona em municípios menores, a fim de contribuir para a atuação de mais médicos locais e distribuir de forma mais equitativa os serviços de saúde no Brasil, garantindo o acesso de toda a população brasileira ao SUS. Considerando esse panorama, nossos cursos mantêm parcerias estratégicas com órgãos públicos e visam formar médicos preparados para atuar de forma eficiente no sistema público.
As faculdades de Medicina do grupo Trivento Medical School, por estarem localizadas nos interiores do país, visam oferecer um ensino superior de excelência onde ele se faz mais necessário. Essa abordagem não só prepara profissionais altamente qualificados, mas também se alinha perfeitamente com as demandas do mercado da Medicina atual. Para saber mais sobre nossos cursos e processos seletivos, acesse: https://medicinatrivento.com.br/
Mudanças na áreaCom os avanços tecnológicos, as mudanças sociais e as novas necessidades da população, o mercado médico se transformou e impulsionou o surgimento de novas especializações e modalidades de atendimento.
